Volta do carro popular depende de corte em imposto; entenda

Nas últimas semanas, o Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou que deseja realizar a volta do carro popular. Todavia, tal política pode não ser tão simples, especialmente porque não depende apenas do Governo Federal.

Conforme levantamentos iniciais, o governo de Lula teria que negociar com os estados para que esta mudança se tornasse real. Afinal, teria que haver a revisão do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço, popularmente conhecido como ICMS.

Assim, a volta do carro popular ainda dependerá de questões que vão além do desejo do Governo Federal. Neste cenário, é útil entender como tais mudanças podem impactar a vida da população brasileira.

Em suma, em abril, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) levou ao Ministério do Desenvolvimento a pauta da volta do carro popular. De modo resumido, tal ação serviria para reaquecer o setor automotivo, severamente afetado pela pandemia.

Além disso, essa política também serviria para dar acesso a esse tipo de ativo para mais pessoas, afinal, atualmente, os carros mais populares giram em torno de R$70 mil e R$80 mil, como é o caso do Fiat Mobi Like e o Renault Kwid.

Nesse contexto, para acontecer a volta do carro popular, seriam necessárias três ações. São elas:

  • Redução do ICMS;
  • Corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Diminuição das margens de lucro.

Além disso, o Governo Federal estuda a possibilidade de disponibilizar a utilização de parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, o FGTS, como garantia para casos em que haja a inadimplência das parcelas da compra do automóvel.

Objetivo do governo

Em meio a essas questões, o governo busca anunciar novidades no Dia da Indústria, comemorado no próximo 25 de maio. Inclusive, o Estado deve anunciar a implementação de juros subsidiados relacionados a financiamentos de longo prazo.

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Fonte: seucreditodigital.com.br