Os aplicativos de cashback, que oferecem dinheiro de volta pela compra de produtos e serviços e até mesmo nota fiscal, viraram febre nos últimos anos. No entanto, é preciso analisar com cautela se esses aplicativos realmente traduzem em uma economia real ou se são apenas uma estratégia para fidelização de clientes e coleta de dados.

Embora esses recursos possam parecer atraentes, as pessoas não devem substituir a tradicional pesquisa de preços e devem usar esses aplicativos com moderação. Dessa forma, evite compras desnecessárias motivadas apenas pelo retorno financeiro que esses apps oferecem. Além disso, é essencial que você preste atenção à segurança, pois essas empresas compartilham informações pessoais.

Especialistas e os aplicativos de cashback em nota fiscal

Em entrevista à Folha de S. Paulo, especialistas alertam que o uso desses recursos deve ser consciente e estratégico. Segundo Eduardo Feldberg, aplicativos que reembolsam uma quantia em dinheiro com o envio de cupons e notas fiscais podem dar retornos financeiros maiores do que os programas criados pelos governos estaduais, como por exemplo, a Nota Fiscal Paulista.

Contudo, é preciso cautela para garantir que as compras sejam genuinamente necessárias e não motivadas apenas por estes reembolsos.

Eduardo Halperin, advogado tributário do escritório Silveiro Advogados, destaca que a coleta de dados dos consumidores pode ser vista como um dos principais motivos para a existência desses aplicativos. As informações coletadas são valiosas para empresas de marketing e agências que fazem levantamentos sobre o consumo das pessoas.

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Qual a segurança dos aplicativos de cashback?

Os usuários devem estar cientes de que, ao utilizar esses aplicativos, acabam cedendo voluntariamente suas informações. Portanto, recomendamos que você leia cuidadosamente os termos de uso e as políticas de privacidade para compreender como as informações são gerenciadas.

Ainda que esses aplicativos sigam normas de privacidade e utilizem dados de maneira anonimizada, algumas dúvidas permanecem sobre onde as informações podem acabar. Até o momento, nenhuma das empresas citadas se manifestou explicitamente sobre o uso de dados recolhidos.

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