Itaú perde espaço e Bradesco vira favorito de analistas; entenda
A empresa Morgan Stanley divulgou um relatório em que aponta que seus analistas não colocam o Itaú como a indicação ideal. Nesse cenário, os especialistas do grupo informaram que o Bradesco merece um maior destaque.
Todavia, a previsão dos especialistas consideraram a redução da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic. Atualmente, as taxas de juros do Brasil estão acima de 13%, maior valor em anos.
Os analistas da Morgan Stanley avaliaram ciclos anteriores de cortes nos juros e o valuation tanto do Itaú, quanto do Bradesco. Os próprios profissionais indicaram que a venda de ações de bancos em cenários desSe tipo pode não ser uma boa alternativa.
Itaú x Bradesco
Segundo os analistas da Morgan Stanley, espera-se um alívio na questão monetária para o segundo semestre deste ano. Ou seja, os juros devem cair ao longo de 2023. Dessa forma, ao avaliar o contexto, os profissionais reduziram a recomendação das ADRs do Itaú como uma linha média do mercado.
Assim, o preço-alvo dos ativos financeiros do Itaú no mercado norte-americano passaram de US$ 7,20 para US$ 6,80. Enquanto isso, o Bradesco aparece como uma operação acima do mercado, com as ADRs do grupo passando de US$ 5,00 para US$ 5,10.
Por fim, o Santander Brasil também ficou com uma classificação acima do mercado, com suas ADRs tendo o preço-alvo de US$ 8,00, alta de US$ 0,50 na atual revisão.
Cuidados ao vender ações
Conforme os analistas da Morgan Stanley, nem sempre é um bom negócio vender ações de bancos em um contexto em que haja queda na taxa de juros. O que não é à toa que uma queda na Selic, por exemplo, afete diretamente a área de crédito das instituições financeiras.
Por exemplo, Itaú, Bradesco, Santander, Nubank entre outros bancos, tendem a ter uma redução no lucro em um contexto de baixa nos juros em um primeiro momento. Portanto, cabe ao investidor avaliar o cenário e compreender se tal movimento faz sentido para seus objetivos no mercado.
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Fonte: seucreditodigital.com.br