Brasil pode passar por nova reforma da previdência; entenda

Em 2019, o governo liderado pelo ex-presidente Jair Messias Bolsonaro aprovou a Reforma da Previdência, representando a última mudança no sistema previdenciário do país. Essa foi uma continuação do trabalho iniciado pela gestão presidencial anterior, de Michel Temer.

Seu objetivo foi promover modificações significativas para garantir a sustentabilidade do sistema de aposentadorias no Brasil. Para isso, a principal alteração promovida foi o aumento da idade mínima para se aposentar. 

Contudo, a Allianz, uma das principais seguradoras e gestoras de ativos do mundo, defende a necessidade de outra reforma. Essa posição se baseia na visão da empresa sobre a sustentabilidade do sistema previdenciário brasileiro e a importância de ajustes para garantir sua viabilidade no longo prazo.

O que pode acontecer se o Brasil não fizer outra Reforma da Previdência?

A Allianz destaca a importância de mudanças adicionais na Previdência brasileira para garantir sua sustentabilidade no longo prazo. A empresa enfatiza que, caso não ocorram essas alterações, o sistema enfrentará desafios significativos.

Estima-se que, até 2050, a cada cem brasileiros, aproximadamente um terço terá mais de 65 anos, o que representa um envelhecimento significativo da população. Essa mudança demográfica irá exercer pressão sobre o sistema previdenciário brasileiro.

Assim, devem haver medidas para garantir a sua sustentabilidade. Assim, a Allianz destaca que, caso o governo não reverta esse quadro, a única solução será a redução de benefícios. Afinal, o envelhecimento da população implica diretamente em um aumento dos gastos com aposentadorias e benefícios.

Ou seja, uma vez que mais pessoas estarão em idade de se aposentar, o caixa do Estado enfrentará desafios para arcar com os pagamentos. Mas afinal, o que poderia solucionar esse futuro problema?

Quais são as soluções apontadas pela Allianz?

Nesse contexto, a Allianz indica que, caso não ocorram mudanças para equilibrar as contas da Previdência, será necessário tomar medidas como a redução de benefícios. Isso pode envolver ajustes nas regras de concessão de aposentadorias, revisões nos critérios de elegibilidade e até mesmo a diminuição dos valores pagos.

Portanto, é fundamental que o governo adote estratégias abrangentes, como o aumento da formalização do trabalho. Assim, isso ajudaria no que diz respeito a direitos trabalhistas e previdenciários. É o que acontece, por exemplo, com o trabalhador autônomo que se regulariza como Microempreendedor Individual MEI.

Imagem: mbond77 / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

Fonte: seucreditodigital.com.br